domingo, 8 de maio de 2011

COMO UMA FÊNIX


Sentado no ônibus, com o fone no ouvido
O celular ligado tocando uma música
Ouvindo uma canção
Sigo o meu caminho

Lá fora a chuva, gotas deslizam pela janela
E fico a pensar
A refletir
Sobre tantas cosias, tantas situações

Um maremoto de sentimentos
Emoções, dúvidas, incertezas
Gotas de chuva deslizam sem parar pela janela do ônibus
E continuo a seguir o meu caminho

Por que será
O que será
Por que tem que ser assim
E não de outra forma

Por que muitas vezes as pessoas agem de formas tão estranhas
Por que elas nos surpreendem e tão igualmente nos decepcionam
E por que a vida é cheia de por quês
E nem sempre achamos as respostas

Conforma-se
Aceitar passivamente
Não rebater
NUNCA

Não aceito
Me respeito
Discordo
Busco sempre as respostas

Nem sempre elas são exatamente o que queremos
Ou esperamos que sejam
Nos decepcionam
Mas respostas terei

Rebelde
Diferente
Explosivo
Intenso

Me chamem do que quiserem
Me vejam da forma que quiserem
Eu sou eu
E sempre serei

Tenho opinião
Tenho garra
Não sei ser passivo
Não sei ser conformista

Me ame ou me odeie
Não uso máscara
Dou a cara a tapa
Mas sei bater também

Me critiquem
Mas não esperem que eu aceite tudo que me impõem
Talvez isso me faça diferente
Porque não sou só mais um nesta sociedade desigual

Mesmo quando pareço invisível
No meio da multidão
E as pessoas passam por mim
Como se eu não estivesse ali

Um mar de gente
E eu no meio desse rodamoinho vivo
Sobrevivo, grito, batalho, luto
Caio e me ergo mais resistente

Não me vendo
Tenho opinião própria
Vou de encontro as minhas convicções
Mesmo quando tudo parece perdido

Reúno forças
E renasço como uma Fênix
Cada vez mais forte, mais humano
Cada vez mais eu

Por Luiz G
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